Distribuir o mal pelas aldeias
Os Senhores lá de cima juntaram-se e, após discussão acesa, concluíram que não era justo, que não posso ser a única a escorregar na neve, a tiritar de frio e gastar 30% do meu dia a ganhar coragem para enfrentar as temperaturas da vida lá fora. Decidiram fazer alguma coisa. E agora, adivinho os meus amigos cheios de frio em casa ou empadeirados numa auto-estrada qualquer, que esse cantinho à beira-mar plantado não está habituado a estas coisas e a vida não está preparada para a neve. As minhas desculpas, mil perdões, aqui me confesso: a culpa é minha. Tanto roguei pragas ao ouvir falar dos dias de sol de Lisboa e de 16 graus sei lá onde, que os meus pensamentos negativos tiveram consequências. Não se repete, pelo menos até ao próximo Inverno. Juro.
2 Comments:
Mas nós aqui temos um problema que é: neva e tal, muito frio, casas frias, pouca roupa... e onde é que está a parte boa? Onde é que estão 20, 30, 40, vá lá, centimetros de neve para fazer bonecos, e bolas para atirar? Ãh? Onde estão?
Isso é verdade. Mas o que é certo é que eu até fui com um calega e suas crias para curtir a neve e fiquei azul dos pés à cabeça, tal era a inactividade da minha circulação sanguínea e o frio a chegar-me ao cérevro. Uma pessoa volta para casa e está duas horas para descongelar. Mas é mais bonito, ai que é, é.
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