Começa com uma simples pergunta...uma pergunta que pensamos dizer tudo e que "para bom entendedor, meia palavra basta"...principalmente aqueles que sabem muito bem do que falamos, mas têm uma fobia terrivel de assumir...e por isso, agem como se nada fosse e como se não tivessem passado a noite a ignorar os sinais de aviso ...
A pergunta é feita! Concentra toda uma energia que tem vindo a ser consumida ao longo da noite, dos dias e até da semana...
Resposta dada e não sendo aquela que se queria (até porque bem sabemos que não há UMA certa...nem uma que não vá gerar discórdia...) digo que o assunto termina ali. Eu perguntei, tu respondeste. Não há mais nada a dizer. mas ninguém me tira da ideia que ele sabe perfeitamente do que falo e ao que me refiro. Ele sabe que sabe. Teria sido melhor se ele respondesse directamente ao que lhe perguntava.
Termina o diálogo. Um turbilhão de ideias e recordações começam a invadir a minha cabeça...não consigo deixar de pensar... a garganta começa a apertar bem devagarinho até já não passar mais ar...
E aquela pessoa que ainda ontem queriamos para sempre ao nosso lado a fazer-nos rir... como ontem... dá-nos a desilusão na lembrança má... mesmo que já não seja...já foi. não consigo esquecer. sabem que eu não esqueço.
Mas pior do que o nervoso gerado...é depois, a sensação do desejo de mudança.
Sinto uma vontade de mudar...
...será as good as it gets?...
não sei...
Neste momentos percebo que isto não pode ser bom...quero uma coisa mais... qualquer coisa. Isto, assim, é que não é mesmo o que quero para mim. Quero saber com o que é que conto...e gostar desse contar...
quero que os bons momentos sejam como são os bons e que os maus...não sejam como os péssimos, que me enduressem, tornam desconfiada, fazem de mim pior pessoa...
não podem dizer que aos 25 anos tenho de contentar, porque não existe o que eu imagino e desejo que seja !
Sinto-me cansada...
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