Estou de volta mas estou que nem me aguento
São as pernas que não se mexem - tudo porque o sangue insiste em não circular -, é o cérebro que deu o que tinha a dar por hoje (por esta semana, aliás), é a paciência que se esgotou. Para a minha circunctância, esclareço. Chego ao final do dia e já não posso com (algumas) pessoas, com a língua, com a profissão e com o que vão esperando de mim. Ontem à noite dei por mim a pensar que já fui tolerante. Paciente, easy-going, de-bem-com-tudo. E agora chego tão facilmente ao limite; decido, tantas vezes por dia, que não levo mais com isto, chego tantas vezes a quase-fugir. Muda-se. E de repente acho que nem sempre se muda bem.
Tudo isto, parece-me, porque aterrei num país onde se programam os minutos de um almoço/ jantar de Natal ao milímetro com 2 meses de antecêndia; onde se jogam coisas, preparam piadas, onde se prevê a boa disposição (meaning: álcool). Onde a espontaneidade congelou. Mas - boa notícia - agora é sexta-feira e acabou o mundo-dinamarquês por esta semana.
(E ainda por cima vão aparecendo por aqui estes reminders de dias felizes...)
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