segunda-feira, janeiro 02, 2006

Protesto




Protestaste quando o Pai Natal deixou lá em casa, mas para que é que eu quero isto e tal, objecto inútil, nunca vou utilizar uma varinha mágica. Eu contestei e acrescentei: também tenho uma e estou muito contente. Depois uma pessoa chega a casa, a esta cidade do norte cheia de pessoas estranhas que não comem sopa, e vá de ter a melhor ideia: sopa de espinafres para o jantar! Fazem-se as compras, carregam-se os ingredientes até ao quinto andar, cortam-se os legumes, coze-se tudo muito bem cozidinho e... procura-se a varinha mágica, a bem-falada, bem-amada e bem-guardada varinha mágica. Mas a prostibunda da meia-varinha essencial sumiu-se - meaning: falta-me aquela parte que liga à elecrticidade e que, no fundo, é a parte mágica da varinha. Tudo isto doi mais quando imagino um pobre exemplar abandonado num qualquer armário de cozinha em Telheiras. Vida injusta.