sábado, novembro 12, 2005

Saturday morning news

E aqui vão as notícias - ainda frescas - dos últimos dias. Deixem-me explicar-vos porque vos chegam em jeito de resumo, uns dias mais tarde: uma pessoa às vezes (raramente) desanima. Acontece uma coisa muito, muito pequena, que percorre 3000Kms... e fica enorme. Assim, triste, é melhor não escrever muito. Porque tudo vai parecer triste, desmotivado, isolado, e não é assim que me sinto. Senti há uns dias - ora deixa lá ver, hoje é sábado, não foi ontem, foi quinta -, mas agora estou óptima e fresca para contar as situações da Dinamarca.
'Xa ver: O trabalhinho corre fixe, lá ando segura de mim nas investigações do costume. Vidinha calminha, entro às 8 e saio às 4 (isto já incluí meia horinha extra), almoço às 11 e meia (e antes do meio dia ala que se faz tarde). Por mais incrível que pareça, são todos simpatíquíssimos! Para melhorar, dois brasucas trabalham comigo - bêlêza, brother.
Lá fica noite antes das quatro e eu encaminho-me para casa. Nestes últimos dias tenho andado a ver casas ao final da tarde - ai que não está nada fácil -, e por aqui janto, interneto, vejo séries, leio bués e socializo com o pessoal: uma Grega, uma querida, e o tal dos Camarões, muito...já explico.
Entretanto ontem, sexta feira, lá fui beber mais umas Carlsbergs ou Tuborgs o lá o que é que eram, desta vez para o bar de veterinária, aqui ao lado do meu castelo. Cheguei às 7 e já estava o Brasuca a falar enrolado, brother, puta-merda que a cervejinha é boa p'ra caramba, e o Azul (Camaroneano?) a meter-se com todo o indivíduo do sexo feminino - inclsivé eu! - que passava. O Sr. Azul é simpático e tal, descontraído, divertido a espaços; respiro fundo e tenho conseguido viver com ele esquecendo a comida queimada loiça suja desarrumação geral cantorias até às tantas música horrenda a partir da hora do galo, mas... abusos?! Não levou um estalo mas ficou avisado, prometi um murro (punch) e preveni que o Q, que não é maior que ele mas é ciumento, há-de aparecer um dia destes. O rapaz lá se voltou de novo para as loiras a tentar deixar-me descansada - you're my sister, girl!
Tinha combinado com uns Portugueses amigos de um amigo, lá apareceram e bem simpáticos que eles são. Consegui cortar-me à disco-night em cima da ora, sem aviso, lá acordei com as típicas chamadas não atendidas (meaning: where are you, Sara?) - tão típico.
E hoje, ao contrário de todos os meus desejos, intenções, previsões - tudo - vou ter que trabalhar à tarde. Antes disso, de manhã, passeio pela linda cidade de Copenhaga (adoro sábados de manhã) e, depois disso, house warming party à da Lina (afinal ela é alentejana) e da Arshnee (Sul Africana).
E tenho dito. (Da casa não falei - não existe ainda. E é uma coisa que me tem dado algumas preocupações. Ai.)