quarta-feira, maio 31, 2006

Rock in Rio, Feira do Livro, Praia (os Mosquitos não chegaram à Ericeira!) e Piscina com banhos de literatura.
O cartaz da passada sexta-feira do Rock in Rio não era esfusiante, mas o convívio foi, desde logo, convidativo e o mote para a compra dos - obscenamente caros - bilhetes. A Ivete confirmou a sua energia e uma pujança física inegualável. O Jamiro, mais franzino, contagiou pela sua habilidade dançante e pelas músicas que de tão passadas na rádio nos ficam no ouvido e, sem que realmente queiramos, fazem parte do nosso dia-a-dia. A Shakira, o costume. Nem bom, nem mão! Mais do mesmo!

Numa noite inopinadamente escaldante de um Verão precipitado, a grandiosidade do evento esteve nas pessoas, nos seus sorrisos espontâneos e sinceros, na variedade de culturas e proveniências. Por cada aplauso, o Mundo ficou, por instantes, um pouco melhor.

A noite de Sábado convidava a estar na rua. Parque Eduardo VII. Os livros afastaram as habitueés, e os stands editoriais iluminaram em fileiras o jardim do buxo do Parque. A Condição Humana - não a do Malraux, já lida, mas a - de Arendt, Ou o Poema Contínuo, de Herberto Helder e o Canto de Mim Mesmo, de Whitman foram algumas das aquisições.

A noite convidava a mais andanças, mas o cansaço venceu(-me) e as últimas páginas do Mário Zambujal esperavam por mim.

Depois de uma noite longa e bem dormida, um belo dia de praia e um mergulho de piscina fecharam o fim-de-semana a milhas da Rua Castilho, do Escritório, do Direito!

Conversas amigas, encorajaram ao Amor!

Corsários, t-shirts e havaianas coloridas! El dolce fare niente!