quarta-feira, novembro 01, 2006

2 sentidos...e o mesmo significado

Não falei contigo
Com medo que os montes e vales que me achas
Caíssem a teus pés...
Acredito e entendo
Que a estabilidade lógica
De quem não quer explodir
Faça bem ao escudo que és...
Saudade é o ar
Que vou sugando e aceitando
Como fruto de verão
Nos jardins do teu beijo...
Mas sinto que sabes que sentes também
Que num dia maior serás trapézio sem rede
A pairar sobre o mundo



Desconfio que ainda não reparaste
Que o teu destino foi inventado
Por gira-discos estragados
Aos quais te vais moldando...
E todo o teu planeamento estratégico
De sincronização do coração
São leis como paredes e tectos
Cujos vidros vais pisando...
Anseio o dia em que acordares
Por cima de todos os teus números
Raízes quadradas de somas subtraídas
Sempre com a mesma solução...
Podias deixar de fazer da vida
Um ciclo vicioso
Harmonioso ao teu gesto mimado
E à palma da tua mão...

6 Comments:

At 8:48 da tarde, Anonymous Anónimo said...

De quem é?

 
At 9:43 da tarde, Anonymous Anónimo said...

E para quem é?

 
At 3:23 da manhã, Blogger Maria Arroz said...

...

 
At 11:47 da manhã, Anonymous Anónimo said...

o raio do homem não se decide...

 
At 3:00 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Adorei o vosso artigo da pesca do bacalhau.
Coloquei-o no Atlântico Azul.
Um abraço!

 
At 2:26 da tarde, Blogger sara said...

Dedicamos grande parte dos nossos dias a pensar no bacalhau. Eu própria fiz questão de emigrar para as proximidades do Báltico para me sentir mais próxima, estudar o bacalhau, sentir o cheiro e olhar para ele o maior número de horas possível. Muito obrigada pela referência - estamos gratas e lisonjeadas.

A gerência

 

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