Balanço
O ano está a acabar. Na Dinamarca, acaba hoje. O ano em que me habituei à ideia da mudança constante na vida. Ano cheio de viagens, de amigos novos, de partidas, chegadas, despedidas. Tempo de destruicäo de certezas absolutas, de revisäo de planos de futuro. Ano (mês?) em que consegui destruir computadores para além do limite do provável, em que perdi, com a desgraça informática, partes da minha vida antiga e presente, imagens dos meus dias. Acima de tudo, ano em que compreendi a distância.
Näo é mais que situacäo geográfica (às vezes) infeliz que nos faz perceber quem é, quem fica, quem importanta. Separacäo que reforça, que faz mais forte.
Vou vivendo com a ditadura da saudade. E gosto da vida que tenho.
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