quinta-feira, agosto 02, 2007

Culturas

Há (pelo menos) um aspectos positivo nesta eternidade passada no fim do mundo. Entre Finlandeses esquisitos, Noruegueses tímidos, Suecos que passam despercebidos e Dinamarqueses... dinamarqueses (adjectivo), estäo uns deslocados, emigrantes que, como eu, se viram a trabalhar em países frios e de gente loira. Três Africanos, uma Grega, um Iraniano e uma Iraquiana. É com os Africanos que me vou rindo e com os dois últimos que vou conversando mais. Mais que isso, a quem vou fazendo muitas, muitas perguntas.

Nestes últimos dias, o Iraque que viveu o regime e o país onde se vive pós-regime vai-me sendo descrito. Para além de tudo o que vou descobrindo e (agora) percebendo, fica a surpresa da semelhanca em algumas coisas da maneira de estar (ou será a excepcäo?), e, em contraste, das restricöes familiares que, depois de 15 anos na Suécia e de muito tempo na Europa, esta mäe ainda vai impondo às filhas. Nada muda mesmo que tudo mude.