quinta-feira, maio 18, 2006

Os impostos que pago davam para sustentar três famílias em Portugal. Já nem penso no assunto, mas quando cheguei roguei pragas à tal da política social perfeita e sociedade organizada onde vim parar e para a qual, como qualquer Dinamarquês e morador do país, tinha que pagar. É tudo muito bonito mas esta imigrante temporária näo planeia ter ter filhos e amortizar os milhöes de coroas desembolsados em maternidades, creches, jardins infantis e escola dos putos. Ficar doente moi-même também nunca foi coisa que me apetecesse por aí além - e, assim de repente de repente, passa-me pela cabeca que näo valha o sacrifício. Mas, amadurecida a situacäo, lá se arranjam maneiras de usufruir dos servicos pagos. Vai de check-up e consulta de rotina, que uma pessoa agora chegou aos 25 e tem que se cuidar e comecar a pensar nas maleitas (como eu gosto desta palavra) da vida adulta. E que boa decisäo a minha, esta de investigar os servicos médicos do país: sorrisos na cara na recepcäo, café e suminhos na sala de espera, depois o tempo de espera näo é suficiente para o primeiro meio gole do apetecido café, uma médica que dá vontade de apertar e dar beijinhos - se bem que, sendo Dinamarquesa, aposto que näo ía achar muita piada - e, apesar da maleita (here we go again) descoberta, e também porque, como miúda de ciência, adorei a explicacäo fisio-patológica, como eu fiquei fascinada com o que vou pagando a preco de oiro. Sugestöes para mais consultas?

1 Comments:

At 2:13 da tarde, Blogger Maffa said...

Eu lembro-me que os impostos sao bem empregues quando ando pela rua sozinha à noite e ninguem nunca faz nada, nao oiço de assaltos e ando à vontade.
Nao é que haja muita policia, mas acho que se toda a gente tem o mínimo para uma vida decente nao precisa de andar para aí a roubar.
Quanto aos médicos, já andei aí em alguns, o tempo de espera é lindo! inexistente... nem dá para faltar uma manha no trabalho :-(

 

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