Portugal dorme
E, por aqui, comemora-se à distância. Trabalhando. Pela primeira vez paro para pensar no significado do dia. E, agora que percebo melhor a inutilidade de uma monarquia e o encanto da representacäo do País - enquanto casa, enquanto vida - com vestidos compridos e histórias de princesas, chega-me às mäos uma revista atrasada com reportagem-de-indumentária da nossa Maria Cavaco: redonda, rústica, sapatos-de-avó e postura de empregada de loja de Moscavide. Comemoro a República lamentando a falta de palácios em versäo vida real. Isso ou a distracäo crónica, que me faz perder o meu (precioso) tempo a pensar nestas coisas.
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