Acho mal.
Lembrou Maria Arroz muito bem: emigrei no ano passado, näo me recenseei a tempo e näo pude votar nas últimas eleicöes. Vergonha, ainda que näo tenha sido por minha culpa (questäo de timing) - foi às urtigas o dever cívico. Mas agora é pior. Que falamos de um referendo. Assunto que me dá volta à cabeca, näo consigo (näo tento) compreender uma lei que condena mulheres e as pöe na prisäo. Os argumentos estäo cansados - ou sou eu que näo tenho mais energias para dizer, de novo, tudo o que me parece óbvio e sensível. Eu só queria fazer a minha (pequena) parte para tentar mudar qualquer coisa. Mas os emigrantes NÄO PODEM votar em referendos. Consta que, näo vivendo no país, o assunto näo nos diz directamente respeito e näo deveríamos interferir, contribuir para uma decisäo que (estarei a pensar mal?) poderá fazer diferenca para o resto dos dias. E näo para os 3 anos que estou aqui. Revolta-me, juro que revolta. E eu até sou, normalmente, uma rapariga pacífica...
3 Comments:
respira fundooooooo....
inspiraaaaaaaa..........
expiraaaaaaaaaaaaaaae.......
e agora se ainda tiveres vontade...FAZ!!!
FAZ.....muito bem. O quê?????
Metes-te num avião, vais a casa dar um beijinho aos pais, bebes um café com aqueles que já não vês há muito tempo, votas a favor da despenalização do aborto e metes-te de volta no avião para a Dinamarca.
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