Amesterdão (II)
A despedida perfeita tinha que incluir a cidade dentro da cidade. Correr as ruas com quem sabe tudo sobre tudo, saber as histórias, pensar nas causas. Esta escultura, por exemplo, está na calcada (no chäo) nas trazeiras da Old Church, enterrada entre janelas com prostitutas e cafés duvidosos. Mäo anónima, peito anónimo, autor anónimo. Amanheceu ali há uns anos, e muito poucos däo por ela. O cadeado näo prende nada - a mäo (o homem)? o peito (a mulher)? Quem está preso a este mundo?
Depois houve o sol nas ruas da cidade, as esplanadas e o trânsito no canal, o vinho ao final da tarde a ver a vida passar, o jantar temático. O dia foi perfeito. Como a vida aqui.
4 Comments:
Também tenho uma foto destas!
Diz-me por favor que isso não aparece em nenhum roteiro e que é um verdadeiro achado local, para eu ficar cada vez mais invejosa!
:)
Estou desconfiada que não é para todos... Ainda cá voltamos as duas!
Vais fazer falta pequena. Mas como sempre te disse, se daqui a um ano falarmos e parecer que estivemos juntos no dia anterior, qualquer despedida de agora nos vai parecer idiota.
Acabar a comer com as maos só tornou o dia melhor. Mas ainda nao foste, mais dias virao.
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