Acabei o fim de semana (Domingo à noite) num concerto de Rossini. Um coro e quatro solistas numa das igrejas mais bonitas da cidade. Foi o mais perto da meditacäo* a que alguma vez cheguei. Näo atingi o estado de vazio de pensamentos, mas fiquei concentrada num sentimento. Rodeada de vozes e deslumbrada com a circunstância, pensava no amor. No amor em abstracto, näo no meu ou no de alguém. No amor na vida, no que queria - quero - viver. Acho que esta é mesmo uma altura estranha da (minha) vida.
O concerto acabou e voltei, sozinha, para casa.
*Isto porque um amigo me falou recentemente destas coisas. Mais uma tentativa de envageliazacäo de uma céptica com vontade de aprender.
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