terça-feira, maio 02, 2006

1 Maj, Fælledparken


Ainda há Punks em Copenhaga. Estavam, ontem, devidamente penteados a tropecar em famílias com bebés e grupos de bêbados muito bêbados, a sobreviver à voz da senhora com discurso efusivo de esquerda e a abanar a crista ao som do pior hard rock de sempre.

Ainda há comunistas em Copenhaga. Sobreviveram ao crescimento vertiginoso da extrema direita dos últimos meses. Misturam-se com a esquerda menos utópica que, quero acreditar, se vai debatendo por interesses que se cruzam com os meus. De qualquer maneira, tudo o que defendem... defendem em Dinamarquês - näo percebo.

Também há rappers em Copenhaga. As músicas, imaginamos, näo cantam assaltos ou tiroteios, violência ou favelas. Desconfio que se fala de amor em ritmo hip-hop - parece-me bem.

Afinal também há Veräo em Copenhaga. Näo me chegou o calor à pele, mas o café à beira do lago até (quase) às 10 da noite, luz do sol, luz do dia... acredito que vai compensar tudo tudo. Dias enormes.