domingo, janeiro 20, 2008

Notícias tardias de um Natal, em família, no Alentejo

Quando o Natal já faz parte do passado (recente), a passagem de ano também e quando o Dia de Reis já marcou a retirada das decorações natalícias, este post pode pecar por tardio. Contudo, nunca é tarde para relembrar um pedaço de tempo bem passado, um reviver de memórias, de pessoas, um sentir de raízes, de tradições, de lugares, de cheiros, de cores e de uma languidez gostosa.

Dezembro de 2007: Portalegre ergueu-se radiosa para um Natal muito solarengo e frio.

A cidade foi palmilhada com curiosidade, com espanto. As ruas, os becos, os cantos, as varandas caiadas, as barras de amarelo nas esquadrias das janelas, as casas brasonadas, as igrejas e os monumentos visitados deram azo a regozijo e à agradável constatação de que estávamos diante de uma cidade muito bonita, perdida num Alentejo (quase) esquecido.

A Casa-Museu José Régio, o Castelo de Portalegre, o Convento de S. Francisco, a Sé, o Palácio Amarelo, as Portas da cidade e a muralha foram alguns dos marcos admirados e cuja história nos foi contada pela sapiência de quem habita e estuda a História das gentes e dos espaços da cidade.

Nos limítrofes do município, o tempo convidou ao passeio. Revivemos Marvão e a sua Pousada de Santa Maria, descobrimos o Crato e a Pousada de Flor da Rosa, passeamos por Castelo de Vide, Urra e Portagem.

Entre muito chá, muita conversa, muita música, muitas estórias de famílias e comadres, entre as iguarias costumeiras, a Missa do Galo e os presentes, o Natal, no Alentejo, foi em família e para a família.

1 Comments:

At 1:40 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Como é bom voltar às raízes!

 

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