quarta-feira, março 26, 2008

ESCREVE! - Sara dixit

E eu escrevo. Escrevo que estou muito bem. E escrevo que escrever isto é muito bom. E escrevo que melhor do que escrever é sentir que estou bem. Muito bem.

NY random





Easter Parade na 5th Avenue



Elisa. Descobrimos o cartaz num caixote do lixo na Union Square (saltava 'a vista, nao andavamos 'a procura de nada em particular)



Pillow fight na Union Square. Ao lado - mesmo ao lado - havia uma manifestao seria de Tibetanos. Do outro lado, o tradicional green market - legumes, pao, queijos e enchidos. Tudo ao mesmo tempo.



Passeio pelo Central Park (a caminho do Metropolitan)











terça-feira, março 25, 2008

Depois da desilusao do amor, tenho andado entretida a sentir-me desamparada e desnorteada. Acordei. Ir vivendo o meu presente, dancando ao sabor das viagens, dos destinos e dos futuros proximos decididos pelo caso. Quando o amor chegar - ou voltar - a vida vai decidir-se facil, facil.

A grande vantagem de morar nos Estados Unidos - percebo agora - e' saber que se esta' sempre a um saltinho de Nova Iorque.

quinta-feira, março 13, 2008

A proxima paragem: Nova Iorque.


Nova identidade

Sara-with-no-h, P-I-R-E-S (ler "pi-ai-ar-i-ess").

quarta-feira, março 12, 2008

States


Cupcakes!

terça-feira, março 11, 2008

Nota:

Este teclado deixa-me transtornada. Nao e' nada facil escrever sem pontuacao. Pelo menos a tentar que me entendam. A nao ser que escreva em american.

Americans

Que pai’s grande, este. Tao grande, tao grande, que esta’ cheio de gente que nos enche as televisoes e as ideias desde sempre. Do nosso cantinho na Europa, achamos que os Americanos sao todos iguais. Ignorantes. E temos a certeza absoluta que todos estao afogados num absurdo, ridiculo e irritante complexo de superioridade. Ja os Americanos – que, ainda que nao sejam (afinal) todos iguais, te’m isto em comum – acham que no’s, Europeus, somos todos fantasticos. Porque temos historia, paises e cidades e ruas e predios com seculos, lindos e romanticos. Porque temos arte e cultura e falamos imensas linguas.

Mas os Americans nao sao mesmo todos iguais. Riem-se dos broncos e diluem-se nos interessantes. Dedicam-se ao pai’s, ‘as decisoes nacionais - e nao so’ ‘as coca-colas e comida-morte-lenta. E alinham em cinemas em tres dias seguidos, logo a seguir ao trabalho, porque os filmes sao todos bons (ou parecem) e nao e’ facil decidir, escolher um deles. E tambem bebem vinho bom, e conversam horas interminaveis, e lem jornais. Ate' ve'm filmes do Woody Allen, imaginem.

Andam a vender-nos outro pa'is.

segunda-feira, março 10, 2008

Making a come back

Acho que vou reanimar o terco americano da cozinha. Que voltei cheia de energias para gastar e por aqui ha sempre muito para contar.

Gostei de vos ver. Sera' que estamos quase quase a chegar ao ponto onde estamos as tre's com a vida que merecemos? (Nada de especulacoes se isso e' bom ou mau).

Ate' ja',
sara

domingo, março 09, 2008

Hot Club

Como imaginar o Hot Club sem aquela nuvem de fumo que nos inebriava logo à chegada e que fazia parte de noites deliciosas de conversa e bom jazz?

O que outrora eram imagens desfocadas pela nuvem de fumo que jazia apaziguadoramente nos exíguos metros quadrados do Hot Club, são hoje recortes de realidade nítidos e fulgentes.

As feições dos músicos tornaram-se mais próximas, o brilho dos instrumentos mais deslumbrante, os quadros pendurados nas paredes mais claros, os posters dos anos 70s e 80s mais inteligíveis, as gargalhadas dos amigos mais sonoras.

Pela primeira vez, consegui respirar e não cheguei a casa a tresandar a fumo de cigarro barato.

De uma não fumadora, o que se segue causará estranheza, mas - e que me caia o Carmo e a Trindade em cima - o Hot Club perdeu metade da piada!

Almoço

O almoço de fusão - gastronómica e emocionalmente falando - salvou a minha tarde de sexta-feira.

"Foi o tempo que dedicaste à tua rosa que fez a tua rosa tão importante."

Saint Exupèry