quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Eu não sei.

"Não basta saber, é preferível saber aplicar. Não basta querer, é preciso saber querer".
Göethe

A descoberta musical


Balkan Beat Box, e dançar, dançar, dançar, dançar.

Ao princípio, de tão errada e improvável, a despedida parece mentira. Mas agora os dias perfeitos já voaram para longe daqui. E tenho que me forcar a não escrever escrever escrever, porque tudo o que ficasse aqui seria demasiado eu e demasiado tu, e não há palavras, frases ou poemas que juntem países e aproximem futuros. Ficam os planos e os próximos dias juntos. E, nos entretantos, comecos e recomecos, novas cidades, novas vistas e novas comidas. Que vou ter que voltar a alimentar-me sem elaboracões diárias e voltar a ler sem encosto no sofá.

A música que hoje não sai da cabeca

Mande notícias do mundo de lá
Diz quem fica
Me dê um abraço
Venha me apertar
Tô chegando
Coisa que gosto é poder partir
Sem ter planos
Melhor ainda é poder voltar
Quando quero

Todos os dias é um vai-e-vem
A vida se repete na estação
Tem gente que chega pra ficar
Tem gente que vai pra nunca mais
Tem gente que vem e quer voltar
Tem gente que vai e quer ficar
Tem gente que veio só olhar
Tem gente a sorrir e a chorar

E assim, chegar e partir
São só dois lados
Da mesma viagem
O trem que chega
É o mesmo trem da partida
A hora do encontro
É também despedida
A plataforma dessa estação
É a vida desse meu lugar
É a vida desse meu lugar
É a vida

Maria Rita

Aventuras gastronónimas de dois "turistas" fascinados (obcecados?) por comida




Tailandês, chinês, japonês, fondue de carne, fondue de queijo, junk food holandesa, iguarias do Suriname, iguarias do melhor cozinheiro das redondezas, mercados locais, lojas chinesas, bancas marroquinas. Se estivéssemos mais tempo juntos rebolavamos pelas ruas (ainda que planas) e apertavamos o coracão com excesso de peso. Mas felizes e satisfeitos.

terça-feira, fevereiro 27, 2007

Já não tenho idade para isto...

A dormir desde que os pássaros começaram a anunciar o dia...Acordada desde as oito...Fora de casa desde as nove...

Resultado:
Estou com uma insolação!!!...os meus olhos e a minha pele já não estão preparados para tanta luminosidade...sem falar do frio que faz de manhã?!Ui!

Agora de volta a casa...mas prestes a sair para ir até ao nosso CCP...tomar mais um café (qualquer dia ganho cara de cafeteira) .
Tenho um prazo a terminar...a minha cabeça parece uma bomba relógio em constante iminência....Tic-Tac...Tic-Tac...Vejo ampulhetas em todas as formas...todas com pouca areia no reservatório de superior...Arggggggg...sempre a mesma sina...

Penso..."Tenho de mudar!Tenho de mudar!"

O caminho

Casa quente em dia de inverno, jantares e livros e flores e presenca. Às vezes acho que a vida se faz de sonhos e antecipacões, que os dias felizes passam rápido de mais e que o quotidiano é um esforco constante para ultrapassar as saudades e os dias cinzentos. E quando finalmente me sinto com tudo, um único dia em que tenho tudo, o final aproxima-se. Que fiquem memórias e esperancas de futuro. E que o futuro esteja próximo.

Wave

Vou te contar
Os olhos já não podem ver
Coisas que só o coração pode entender
Fundamental é mesmo o amor
É impossivel ser feliz sozinho

O resto é mar
É tudo que não sei contar
São coisas lindas
Que eu tenho pra te dar
Vem de mansinho a brisa e me diz
É impossivel ser feliz sozinho

Da primeira vez era a cidade
Da segunda o cais e a eternidade

Agora eu já sei
Da onda que se ergueu no mar
E das estrelas que esquecemos de contar
O amor se deixa surpreender
Enquanto a noite vem nos envolver

Tom Jobim

é hora



Não estará na hora de comprar sapatos?!
A questão é...cá...ou aí?!

:)

Mas está definitivamente na hora!!!Ai se está!
E já está tarde...

segunda-feira, fevereiro 26, 2007

Distraccões


Já não bastavam todas as fontes de dispersão que andam pelas redondezas, ainda tinham que aparecer todos os vestidos dos Oscars para investigar. Ai.

sábado, fevereiro 24, 2007

cançao de embalar - zeca afonso

:)
José Afonso...deu-nos as músicas portuguesas mais bonitas de sempre.

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Fico fascinada quando me passeio pela montra virtual do Hi5 (como o outro diz...para as loiras "Olá5")!

É um sonho!
Vê-se com cada um, melhor que o outro...
A minha parte realmente preferida (que já virou ponto de pesquisa sociológica,quase antropológica!!!) é quando no perfil, os utilizadores colocam os seus Livros preferidos!
Sim! porque toda a gente sabe, que a leitura é sinal de cultura! Mesmo que seja só o frasco do gel de banho!
O sonho torna-se realidade! É de morrer a rir...rebolar no chão...engasgar no próprio cuspo!

Estou claramente a ser mázinha...pois estou! Mas eu sou ruim, e em relação a isso não há nada que enganar!
O Top, das grandes leituras preferidas, é demasiado evidente para não ser, no minimo, um pedacinho gozado!
É clara a necessidade de colocar no perfil que se lê, como também é óbvio que as leituras mais vezes indicadas, são livros escritos e preparados para atrair todos os géneros de leitores, principalmente aqueles que não costumam ler.
(e sim, isso é bom! Que se leia é que é preciso! Mas não é isso que ponho em causa...)
Estas obras tornaram-se facilmente em "livros preferidos" destes utilizadores, levando assim a crer que nunca antes haviam atingido igual sensação de gosto por um livro...
No fundo,é como quem diz,não costumam ler, mas este livro conseguiram leva-lo até ao fim, perceber a estória sem se perderem na escrita (...de tantas letrinhas juntasssssss), e mais tarde ter a sensação de cota de literatura atingida!

Sou ruim! Mas farto-me de rir!
Não percebo qual a necessidade das pessoas em se- tentarem- afirmar por gostos que não costumam ter.E isto não é só para a leitura...
A verdade é que fica bem dizer que se lê...basicamente é isso.

Então...vai daí:
"Deixa cá ver...que raio é que eu li...e consegui chegar ao fim do livro...gostar e perceber a estória...hum....acho que era um livro sobre...sobre...espera lá...era o quê mesmo?!
Tinha a capa amarela...sim...
Li naquele Verão quando o burro do Cajó - que nunca leu um livro!humpfs! pergunto-me o que ando eu a fazer com um rapaz tão calhau!- não parava de me chatear para ir para a água... deixa ver...era em Angola, acho eu...é isso mesmo!S.Tomé! Isso é em Angola não é?!...hummmm...
Bem deixa lá...eu uma vez também li um outro livro - já conto com dois e o Cajó nada!só motas e coisas parvas!Burro!
Esse era sobre Igrejas e cenas assim...Tinha o nome de um grupo musical dos anos 80......Ah! Espera!...era "O Código dos ..." dos qualquer-coisa! Pois...amanhã pergunto à Beta...ela também leu e até sabia uma música deles!
Bem, então depois ponho isso! Agora vou juntar aqui mais umas fotos de eu de biquini fio dental! Os gajos vão se passar! Vou fazer montes de amigos! E com um pouco de sorte encontro um mais inteligente que o Cajó e fico com ele! Um gajo rico, cheio da dinheiro...com um Jipe Ou um BMW!"


Existe uma versão muito semelhante para homens, mas nesses não há um Cajó burro.Há uma garota burróida, mas que é boazuda prá caramba, e que por isso não faz mal!

E sim! eu também tenho uma página no Olá5!
E até queria dizer lá que também tenho um livro preferido...um que li no 10º Ano nas aulas Português e saia no exame nacional! Ah pois!...mas não me lembro do nome...era um de capa vermelha!Um amigo meu teve mais sorte, porque leu uma versão mais pequena...mas de capa preta e amarela...assim às riscas...e safou-se bem no exame!...

SOU RUIM!!!!!!!!!!e então?!

quarta-feira, fevereiro 21, 2007

A maior parte dos meus amigos não sabe o que eu faco da vida. A própria Maria Arroz, amiga de sempre e, mais importante, que sabe sempre tudo, já passou pela vergonha de ter que responder que realmente não sabia explicar muito bem o que eu fazia, só que ando em investigacões pelo estrangeiro. E agora, como acontece algumas vezes, apareceu um exemplo num jornal perto de si. A BSE é um case-study da seguranca alimentar e da análise (e gestão) de risco - com o que ocupo os meus dias. Um risco mínimo mínimo mínimo para a populacão (os números, de tão pequenos, quase não existem) mas que lanca o panico no mundo e que obriga ao investimento de milhoes em todo o tipo de medidas protectoras da saúde pública. Porque ninguém quer imaginar sequer que pode vir ter esta doenca horrível. Falamos sempre nisto: gastamos milhoes numa doenca que quase nunca aparece. E de repente... aparece. E chega o argumento: venham milhoes de intoxicacões alimentares em milhoes e milhoes de pessoas pelo mundo fora, mas que ninguém tenha uma doenca nervosa degenerativa...

E afinal o meu trabalho é importante. Muito. De qualquer maneira, agora vou ali passear que tenho quem me espere e uma cidade para descobrir.

terça-feira, fevereiro 20, 2007






Em busca de Columbano, largámos o carro no Chiado, tomámos um café na Brasileira, saudámos o Pessoa e fomos abraçadas por um sol de Fevereiro dionisíaco. A conversa fluiu naturalmente, vagueando por sentimentos, factos, realidades, pessoas.


Na rua Serpa Pinto, visitámos o restaurado Museu do Chiado. Belíssimo.


Columbano no seu melhor (arrisco-me a dizer que ao mesmo nível de Sargent e Sorolla que vi no Thysen em Madrid).


Uma exposição arejada, bem organizada, conquanto com comentários pouco objectivos e demasiadamente arrojados.


A ver.


Mas que fique claro que eles näo me deitam abaixo. Impostos? - humpfff!

Equlíbrio dos dias

A cada boa notícia acontece alguma coisa inesperada. Indesejada. Por cada sorriso chega, mais tarde ou mais cedo, uma cara de espanto. De incompreensäo. Os dias väo sendo, assim, uma corrida de lombas que, dependendo da velocidade e da atencäo, se sentem mais ou menos violentamente. No mais das vezes ando por aí distraída e despreocupada, näo presto atencäo às chatices e vou aproveitando - ampliando - tudo o que os dias têm para oferecer. Mas há alturas em que precisava de um alvo. Neste momento, precisava de um Dinamarquês que usufrua de tudo o que ando a pagar. Só para lhe chamar uns nomes e reclamar qualquer coisinha.

domingo, fevereiro 18, 2007

Quase

Fim-de-semana quase-perfeito. Jantar e festa com amigos e outros tantos conhecidos, boa disposição, momentos carnavalescos (mas sem máscaras porque o Carnaval, definitivamente, não se dá comigo, e eu não me dou com ele), algumas leituras, momentos familiares (poucos, mas bons, ou a caminhar para lá), Clube VII (com Sócrates incluído), compras q.b., um almoço muito simpático, uma exposição de arte contemporânea ébria, um passeio para oxigenar os neurónios pelo jardim da Gulbenkian.

Só faltou o quase para a perfeição.

Chez Beatrice

As festas chez Beatrice multiplicam-se e recomendam-se. A parede cor-de-rosa é o ex-libris e vai ficar para a História.

Arroz de Bacalhau

O Dioguíssimo, sem querer, honrou o nosso blog com um fantástico arroz de bacalhau. O Arroz agradece e eu também.

Comecar o dia em Utrecht


Amesterdäo


Ao princípio, porque se espera, o choque näo é grande. A chegada a Amesterdäo, ainda que logo pela manhä, é banhada com a visäo de mulheres nas montras de ruas e ruas. Mulheres gordas, magras, feias, velhas, novas. A fealdade destas mulheres é quase obscena, e as primeiras impressöes tentam sempre encontrar o que esperavamos de uma cidade.


Comecamos a descobrir as ruas, os canais, os mercados e os cafés, restaurantes e mais cafés, e a tarde chega ao fim. Entretanto o distrito vermelho enche-se de turistas e, com eles, as mulheres nas montras multiplicam-se. E agora já há, entre as feias e agressivas, mulheres bonitas, mulheres muito novas. As cortinas abrem-se e fecham-se a uma velocidade virtiginosa e as negociacöes, de täo rápidas e eficazes, passam quase despercebidas. E, de repente, provalvente motivada pelo menos nobre dos pensamentos, fico sem saber o que pensar, fico a sentir o ambiente, a situacäo, a realidade... no estômago. Näo é a liberdade, a legalizacäo, a abertura ou a transparência que ponho em causa. Näo julgo trabalhadoras ou clientes, näo me choca o ambiente de sexo. De repente, apercebo-me da escolha, percebo a venda do corpo e a falta de sentimento de posse da pele, da carne, da vida de cada uma destas mulheres. Há sempre outra escolha, e aqui, mundo transparente e limpo, cada uma destas pessoas decidiu este caminho. Senti o mundo diferente do meu. E, de repente, deixei de estar confortável e passiva com o que via.



Mas esta é uma pequenina parte de Amesterdäo.

quinta-feira, fevereiro 15, 2007

Eu já andava para dizer há uns tempos


Quem pensa em viagens, sonha destinos, planeia percuros, quem vive histórias e olha para outros mundos, vai gostar muito de se passear por aqui. Eu já o lia há muito tempo. Agora ainda posso ouvi-lo, fazer-me ouvir. Invejar e perceber.

O que faz um raio de sol na janela. O futuro recomeca, por que o dia está bonito e temos a vida pela frente. Não esquecendo que há o Mundo para conhecer. A comecar aqui pelo país.

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

Aprender a vida

Recomecar a vida sem sonhos, sem planos, sem pre-definicões. Aprender os dias sem saber o que vem. Mas tudo o que vem – tudo o que veio – depende de mim. Das decisões, do momento. Ser feliz sem pensar. (Demasiado).

(Agora concentra-te)

Em jeito de festejo,

sai uma arrozada de bacalhau para a Chapa!

A África entre as Duas Chinas

Tenho saudades tuas!

terça-feira, fevereiro 13, 2007

Sexo, Fidelidade e Sinceridade...úúúú...

Uma amiga procurou-me para falar sobre o seu casamento.
Estava com dúvidas... "não seria só uma boa amizade?..."
(até aí eu ainda podia ajudar. Essas coisas confundem-se às vezes!)
Mas depois a verdade veio a ferros. A questão era sobre a sua própria fidelidade...

Esta amiga sempre me disse, que "enquanto namoras...namoras. e por isso podes fazer o que bem entendes. quando casas já não é assim. É compromisso assumido"

Um facto é que para pessoas como eu, ser fiel, apsar de todo e qualquer pensamento ou desejo, sempre foi um compromisso assumido e constante. Isso de ser fiel não é só para quem é casado ou mora junto.Nada disso!
Ou se é...ou não! Sempre!Como uma opção de vida!
Ou se é porque também se quer que o outro assim seja...ou não se é... e tintarolas para quem é ou não!Também pode ser assim para algumas pessoas,compreendo perfeitamente...desde que se jogue sempre em pratos limpos!

Eu durante toda a minha vida sempre encarei a fidelidade como um contrato que se faz entre dois individuos!Repito, casado ou com o SOL no BI!
Durante o meu mais longo namoro, sempre (nos) (com)prometemos contar ao outro, caso esse contrato estivesse em riscos de ser quebrado...

Depois desse namoro...eu mudei a minha opinião...
Eu Maria me confesso...
Acho que as pessoas não se podem prender, seja em namoro ou em casamento!

Mas calmaaaaaaa....
Com isto não digo para andar por ai tudo aos "chifres" uns aos outros! Nem pensar!
Sempre com pratos bem limpos!!!Mas também sem burrices, é claro!
Isto é...eu tenho algumas dúvidas...deixa cá ver melhor se este com quem ando vale mesmo o deixar passar de uma oportunidade...hummmm....deixa lá ver...(porque isso não é de boas ou más oportunidades...tudo é oportunidade)...olha, meu caro, sabes que mais, afinal...vou arriscar! ou não!Nada de meter logo a peneira a dizer "Não! Não! Não posso pôr nada em causa...lólóló..."

Claro que também não é o "eu uso e experimento e depois logo comparo"! Não!
Cada qual sabe até onde pode ir com os seus limites de moralidade...então vai!
Vai e vê! e depois decide!

Quem sabe se o facto de se sentir assim, não é em especial por A ou B , mas sim pelo próprio descontentamento na relação!

ET VOILÁ!
Era ai mesmo que eu queria chegar! Quando se pondera em trair alguém, nada mais passa do que o descontentamento com aquilo que se tem! Pode até nem ser aquela brasa que mexe conosco...é precisamente o facto de esta que tens contigo já não mexer mais.

Das vezes em que pensei em fazer ou não tal coisa, tudo não passava por, em algum aspecto, a pessoa com quem estava já não me satisfazer.
Ainda que tudo pudesse ser uma boa amizade, ou não!

E no fundo...só quando se fala em sexo é que parece que se fala em trair...
Ainda que esse seja o factor claramente mais relevante, eu ainda sou do tempo....(a caminho já dos trinta!Não esquecer!!!) que uma relação deve ter por base uma boa amizade! Ah pois sou! E assim ainda defendo!
De qualquer modo... tenho mais que provado que de uma boa amizade não sobrevive uma relação deste tipo...porque não sobrevive!

Eu festinhas posso fazer ao meu cão...
(Amassos é que já não entro nesses esquemas!)

E pronto, como conselhos há muitos e se fossem bons pagavamos por eles...isto foi muito sumariamente o que lhe disse...bem ou mal, foi na primeira pessoa, que acredita num namoro como um compromisso sério... mas que não mata, nem cega, nem leva à menopausa!

Por sua vez, uma outra amiga,também estava com umas dúvidas bem parecidas com estas, mas em relação ao seu namoro de sete anos (...)
disse-lhe só um "deixa andar... pensa bem... não pensando muitoooooo..." - a única inovação que lhe podia dar sobre o que agora penso sobre o assunto. Não foi em jeito de conselho...mas de qualquer modo não lhe ia ser eu a dizer, "Oh miha amiga! Manda já p'ra Box, que isso já chegou ao dead line!"
Semana passada confirmou-me que tinha tomado uma decisão.
(Tu erras , mas o teu discipulo não!)

Se a coisa for ao ar porque uma pessoa é sincera...ui! esquece lá isso!
Para quê complicar?...
Ah pois...agora falamos da dúvida que fica no ar entre o casal...úúúúúú...se ficar, é porque a coisa está insegura mesmo!vai ao ar e pronto!
Quem quer está (fica!)...que não quer é favor fechar encostar só um pedacinho a porta à saída.
e se fechar mesmo, que seja só por um lutosinho da praxe!

Mantenho-me 100% na opção de vida fiel...mas não mais cegueta,pôxa!
Ser fiel para mim é ser-se sincero.
Afinal quem consegue traçar os limites da fidelidade? Um amasso?Um enrolanço? uma noite só conta? E um beijo? e várias sessões de tarde de sexo no escritório?Mas era só sexo!!!
cada qual deve saber os seus limites de fidelidade e jogar com eles...
(oh! falou bonito agoraaaaaa...)

Bem, mas esta é a versão "sou comprometida e quero enrolar-me com o tipo A".
No próximo capitulo aqui a Dr.Ruth falará do "Tenho um amigo e volta e meia damos uns valentes amassos!"(Uma aula bem mais simples!)

um tal de sismo...

A dormir estava...a dormir continuei...

Muita coisa para mim deixou de fazer sentido neste blog ...já faz algum tempo...

Alanis Morissette -Ironic

An old man turned ninety-eight,
He won the lottery and died the next day...
Its a black fly in your chardonnay,
Its a death row pardon two minutes too late...
Isn't it ironic... dont you think?
Hoje troquei de camisa.
Estava vincada de tanta goma que já tinha.
Mr. play it safe was afraid to fly,
He packed his suitcase and kissed his kids goodbye.
He waited his whole damn life to take that flight,
And as the plane crashed down he thought...
Well isn't this nice...
Hoje ao primeiro triciclo desarrumado, tou fora!
A traffic jam when youre already late
A no-smoking sign on your cigarette break
Its like ten thousand spoons when all you need is a knife
Its meeting the man of my dreams
And then meeting his beautiful wife
And isn't it ironic... dont you think?
A little too ironic... and yeah I really do think...
Os niveis de pachorra ainda não estão estabilizados
Well life has a funny way of sneaking up on you
When you think everythings okay and everythings going right
(não que algum dia tivessem sido muito altos!)
And life has a funny way of helping you out when
You think everythings gone wrong and everything blows up
In your face
Cada dia mais a favor da roupa descartável
Life has a funny way of sneaking up on you
e de Naturismo!
Life has a funny, funny way of helping you out
Helping you out...
Agora pretendo andar nua,
sem camisas, casacos, ou espartilhos!
Helping you out...

domingo, fevereiro 11, 2007

O referendo visto de fora


Numa tentativa desesperada de ir, desde que acordei, tentando estar a par dos resultados que por Portugal väo sendo avancados, vou sendo bombardeada com a informacäo da CNN e BBC. Ai, que vergonha. Näo têm previsöes, só a situacäo actual em Portugal, os números dos abortos ilegais e de complicacöes nas mulheres, e... imagens de missa, procissöes e rezas ao som de cânticos de igreja (aqueles das senhoras de 70 anos que fazem parte do coro-permanente da paróquia).

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Aprende-se tudo

línguas, letras, palavras, países, cidades, culturas, trabalhos. Crescemos, adaptamo-nos, ficamos mais fortes.

Mas não se aprende a desilusão.


Fugi de uma mesa onde (só) se falava uma língua estranha. Fui ao mercado de Bilthoven (vila onde trabalho) à hora de almoco à procura de stroopwafels e encontrei um colega meu. Andava às compras para a família, mostrou-me as bancas, o pão, os queijos, as flores.

Acabei com um ramo de flores iguais a estas nas mãos. Comprou para a mulher e para mim. Para me sentir em casa.

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

11 de Fevereiro

Escandalizada com o voto sim da minha mäe, a minha avó pergunta

mas näo queres ter netos?

Tinha acabado de vir da missa. Ainda que näo tivesse, ainda que nesse Domingo nada sobre o assunto tenha sido dito, é assim que pensam muitas cabecas pelo país fora. Näo vou julgar (a minha avó e quem pensa e vive da mesma maneira), näo estou aí para tentar mudar. Mas fico täo, täo triste. Pior, fico chocada, espantada, a explodir de incompreencäo quando outras cabecas - esclarecidas, de outros mundos - pensam da mesma maneira.

Eu näo vou poder votar. Que o resto do meu mundo vote. Bem...

(Os meus arumentos estäo cansados e esgotados...)

Tortura profissional


Trabalho em Seguranca Alimentar. Tudo o que faco tem, para o cidadão comum, muito pouco encanto ou interesse. Penso bactérias, matemática, artigos científicos e vias de transmissão. Sempre na minha secretária, no meu computador, vou investigando, raciocinando, calculando, escrevendo. De qualquer maneira, sempre – mas sempre – centrada na comida. Falmos de Salmonella em mousse de chocolate, Campylobacter em frango assado, intoxicacão alimentar no restaurante chinës. Corre tudo muito bem até, mergulhada nas minhas pesquisas, ser bombardeada com fotografias. Que isto de os estudos científicos, por mais rigorosos que sejam, serem devidamente ilustrados dá cabo da cabeca e da concentracão de qualquer rapariga-esfomeada-e-obcecada-com-comida. Como eu.

Depois admiram-se que eu me esteja a borrifar para a seguranca do que como e devore qualquer salgadingo mal cozinhado de beira da Estrada. Quem pensa na Salmonella quando apetece comer até a fotografia?!

Por aqui neva como se o Mundo fosse acabar

e eu ainda estou para descobrir como vou chegar a casa.

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Dias

Há dias maus. Dias que comecam como qualquer outro, acordar-pequeno-almoco-banho-autocarro-trabalho, mas que, a cada hora, se vão mostrando longos e complicados demais.

Ontem foi um dia mau. Ao supervisor engonhado seguiu-se o intervalo para café (aqui há disso) em que 20 pessoas à minha volta falavam alegremente esta língua esquisita sem se preocuparem com a minha solidão. Depois veio a visita-incerta-confusa(-em-que-estamos?), a neve na cabeca e os autocarros todos perdidos. Acbabou com frio em casa e um computador (novamente) crashado.

Mas depois dorme-se e tudo comeca de novo. Agora tenho o sol na janela e ideias a aparecer, uma cidade para conhecer e waffles por todo o lado para devorar. O que se pode querer mais?

terça-feira, fevereiro 06, 2007

You got a fast car
I want a ticket to anywhere
Maybe we make a deal
Maybe together we can get somewhere
Anyplace is better
Starting from zero got nothing to lose
Maybe well make something
But me myself I got nothing to prove

You got a fast car
And I got a plan to get us out of here
I been working at the convenience store
Managed to save just a little bit of money
We wont have to drive too far
Just cross the border and into the city
You and I can both get jobs
And finally see what it means to be living

You see my old mans got a problem
He live with the bottle thats the way it is
He says his bodys too old for working
I say his bodys too young to look like his
My mama went off and left him
She wanted more from life than he could give
I said somebodys got to take care of him
So I quit school and thats what I did

You got a fast car
But is it fast enough so we can fly away
We gotta make a decision
We leave tonight or live and die this way

I remember we were driving driving in your car
The speed so fast I felt like I was drunk
City lights lay out before us
And your arm felt nice wrapped round my shoulder

And I had a feeling that I belonged
And I had a feeling I could be someone, be someone, be someone

You got a fast car
And we go cruising to entertain ourselves
You still aint got a job
And I work in a market as a checkout girl
I know things will get better
Youll find work and Ill get promoted
Well move out of the shelter
Buy a big house and live in the suburbs

You got a fast car
And I got a job that pays all our bills
You stay out drinking late at the bar
See more of your friends than you do of your kids
Id always hoped for better
Thought maybe together you and me would find it
I got no plans I aint going nowhere
So take your fast car and keep on driving

I remember we were driving driving in your car
The speed so fast I felt like I was drunk
City lights lay out before us
And your arm felt nice wrapped round my shoulder

And I had a feeling that I belonged
And I had a feeling I could be someone, be someone, be someone


You got a fast car
But is it fast enough so you can fly away
You gotta make a decision
You leave tonight or live and die this way...

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Notícias de Terras Baixas

Já mudei de casa, de emprego e de número de telefone. Tudo novo por aqui, só vejo jovens à minha volta e ainda ando a tentar descobrir onde moro. Parece-me óbvio que o problema está na falta de mapas decentes, que eu até já nem sou assim tääääo desorientada; para além disso, ainda agora cheguei e é natural que ainda näo saiba bem se deva ir para a esquerda ou para a direita, para que lado é o canal, o centro ou o trabalho. Lá chegaremos.

sábado, fevereiro 03, 2007

Chez Beatrice

Há uma nova alma na Lapa. Uma parede rosa-choque, outra vermelha, uma gaiola pombalina, um plasma gigante.

Há sobretudo uma grande pessoa, que consegue reunir à sua volta outras - não menos - grandes pessoas.

De grupeta a grupetão, chez Beatrice.

Recomenda-se!

É como se se tivesse retirado do mundo, para se proteger de não-se-sabe-bem-o-quê, e de não mais conseguir entrar. Terá de (re)aprender as emoções, os afectos. Terá de começar a sentir. A sentir-se.


sexta-feira, fevereiro 02, 2007

O Mundo

O que nos faz apaixonar por um pais? As cores, a comida, as pessoas, as ruas. A diferenca - porque se tudo fosse igual a casa nunca quereriamos ir, ou voltar. Apaixonam-nos as pessoas ou a vida. Por tudo isto, e porque o contraste e maior e, atras dele, o espanto, o fascinio, e mais facil ficarmos seduzidos pela India, pela Tailandia, Argentina ou Nepal que por qualquer pais Europeu no qual, a primeira vista, nao nos sentimos tao longe do nosso mundo. Espanha nao e exemplo porque e demasiado perto, Franca tem muitos franceses (...), no Norte as pessoas sao diferentes, esta mais frio e as cidades tem uma cor ligeiramente diferente. Vamos esperimentando um peixe cru aqui e arredondando com uns bolos-fantasticos ali, mas nunca (?) vamos comer, de olhos fechados, o que nao imaginamos sequer o que seja ou ser observados por caras arrepanhadas de ainda bem que nao sou eu enquanto comemos rosas azuis com qualquer coisa por dentro. De qualquer maneira, so sair do nosso mundo - e aqui estao as nossas ruas, os nossos cafes, miradouros e restaurantes, os cinemas do costume e os almocos regulares de familia - ja esta tudo a mudar. E, por mais que as criticas voem dos nossos labios de vez em quando, a saudade esmague ou, no fim das contas, (facilmente) se conclua (acho que estou mesmo a falar por mim) que Lisboa e a melhor cidade do Mundo - quero voltar quero voltar - vamos crescendo e crescendo com o tudo-novo que vai, a espacos, acontecendo. Gosto muito da vida que tenho.


(Era porco, carne de porco. Isto, claro, nao se vende pelas ruas de Bangkok a quem sai do trabalho ou vai para a escola. Estava no coffe break de um evento profissional, e nem eu nem nenhum dos participantes do Sudeste Asiatico tivemos grandes problemas em experimentar. Ja os Americanos...)

Nota: prometo que este computador vai ser reformado em breve, muito breve.

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

Quando é que eu sei que o meu quarto foi limpo????

Quando chego, ligo o rádio... e está a passar EROS RAMAZZOTTI!!!

SEMPRE!!!!!!!!!!!!!