"Os preservativos não são seguros porque há dois países na Europa que estão a fazer preservativos infectados com o vírus de propósito”, disse Francisco Chimoio à BBC.

Ando a ler o tal livro (O terceiro segredo), e, por isso, muito embrulhada com a Igreja Católica. Com as manipulações e as mentiras, com o dogma, a história e o poder. (O Papa morreu hoje, só um à parte). E depois ainda chega isto. Num mundo onde não é fácil ser-se não crente, há sempre qualquer coisa que nos lembra que não é a Instituição que deve (pode) influenciar o que seja na vida.

Invasäo

Comeca hoje a invasäo dos meus aposentos. Com a chegada da mäe que, no fundo, näo conta - vem para passear, para estar, para os programas que fazem falta e para os quais os dias em Lisboa já näo säo suficientes. Mas depois chega a família para o turismo, para o acampamento no quarto, na sala, no espaco. Maomé veio à montanha.

too short- i wish i was a baller

Lembras? :)
se errei em alguma escolha na minha vida, foi "esta"!
Saudades e muito arrependimento...
(iira que nunca aprendooooooo!)

...

And the vision that was planted in my brain
Still remains,
Within the sound of silence.


People talking without speaking,
People hearing without listening,

Fools said i, you do not know
Silence like a cancer grows.
Hear my words that I might teach you,
Take my arms that I might reach you.
But my words like silent raindrops fell,
And echoed
In the wells of silence...

Pudesse eu

Pudesse eu não ter laços nem limites Oh vida de mil faces transbordantes P'ra poder responder aos Teus convites Suspensos na surpresa dos instantes Sophia de Mello Breyner

que raio....

(não perguntem...parece que foi algures perto da Serra da Estrela...mas isto para mim é muito além....nem o Herminio!)

Sérvia e Portugal

http://www.primenjenanostalgija.com/

Quase chegávamos ao cúmulo do D. näo conhecer a minha casa. Que andava sem vida, percebo agora. Uma sala só com coisas de miúdas, a comida a envelhecer no frigorífico, um computador sem passagem diária pelo site d'A Bola. Ainda vou escrever um manual simplificado de como viver meia vida de cada vez.

Uma "noi-te" no Hospital da Luz

Sábado à noite, e a menina-mimada-sem-metade-da-unha-do-dedo-grande-do-pé-esquerdo (que, fúngica, subitamente, se soltou) estava no Hospital da Luz (chiquíssimo, finíssimo, novíssimo, fantástico), a ser atendida por um pseudo-Senhor-Doutor-de-Clínica-Geral, avançado na idade, gago e sopinha de massa (um must!), avesso ao modelo mais avançado do computador que tinha à sua frente, que demorou para lá de 50 minutos só a olhar para a metade da unha-caída-do-dedo-grande-do-pé-esquerdo e para a outra metade que ainda jazia no coitado do dedo-grande (do pé esquerdo) e que no final disse: “Vamos tratar”, respirou, gargarejou e continuou “de si”. Depois de mais de 30 minutos (acrescidos, claro, aos já referidos 50 minutos) à procura do nome do milagroso fármaco que iria tratar a-unha-do-dedo-grande-do-pé-esquerdo-da-menina-mimada, o pseudo-Senhor-Doutor-de-Clínica-Geral - pasme-se -, não conseguiu identificar o tal medicamento. O pseudo-Senhor-Doutor-de-Clínica-Geral fez uma pesquisa através do sistema informático, repetiu a pesquisa e nada. Procurou na lista de medicamentos (tipo lista telefónica, em papel) e… nada. No final, já meio irritado consigo mesmo (e com o mundo), outra solução não lhe restou, senão a de ir perguntar ao colega do lado que, com uma voz grossa e assertiva (que se ouvia nos gabinetes contíguos), despejou de imediato o nome de 3 ou 4 soluções próprias para o tratamento da-unha-do-dedo-grande-do-pé-esquerdo-da-menina-mimada. Identificado o medicamento, foram precisos cerca de mais 20 minutos para preencher a receita, no computador, com o nome do fármaco encontrado e a respectiva posologia, acrescidos de outros tantos minutos para atinar com a folha da receita na impressora que estava em aquecimento! Tudo somado, foram precisas quase 2 horas de uma consulta, num Sábado à noite, para observar e prescrever uma simples receita para o tratamento da-unha-do-dedo-grande-do-pé-esquerdo-da-menina-mimada. Excesso de zelo ou ignorância, atavismo e senilidade? No final, disse (com alguma satisfação), “este é um tratamento que deve demorar cerca de 6 a 12 meses”, acrescentando, um “no mínimo”, aterrador. Com um ar muito profissional aconselhou, “ande com isso destapado”. E, finalizou, "tenha uma boa”, silenciando, e rematando, num gagueijo, em timbre sopinha de massa, “noi-te”.

Eslovénia: (algumas) fotografias

O que eu não faço por todos vocês...

só para partilhar que eram 06:00 e deu-me vontade de comer mousse de chocolate (caseirrrrrrra!) e que a essa hora não se vende em lado nenhum....não adianta perguntarem...eu já passei essa vergonha por vocês...

Ficar sem razöes para protestar com a vida

Jantamos fora ou em casa?

E o coracäo a saltar-me pela boca. Que, ainda que improvável, nunca deixo de sonhar que chego a casa e ele está aqui. Para decidir o que vamos jantar, o filme que vamos ver. O amor bateu à porta.

"Ser é ter sido tudo o que os outros foram de fundamental." Heidegger

Aqui vai,

Maffa:

He stared up to see Clement amble into the chapel and kneel in on of the pews.

in The Third Secret, de Steve Berry

E assim me obrigas a - mais uma vez - admitir que ando dada a americanices popularuchas. Ando em pulgas para saber o que o papa quer com a irmä Lúcia.

"Estás com um ar cansado..."

Hoje (bem...ontem!) tive a minha primeira folga oficialmente!
(hoje é a segunda,claro!)
Não foi fácil...dia anterior estive de serviço até à meia-noite!ah, pois é....
A fazer o turno das 16 às 00h!Tudo de seguidinha!(não é para todos!Sem "pausas" para café ou cigarros, meus caros!E sem direito a idas ao WC!Ah!)

Ós depois...
Enquanto esperava pela minha grande hairfashion Isa, de seu nome Isabel!(Não fui ao Filipe, pois que não era dia de ele estar na Av.Igreja...Parvo!)) como estava contando, fui ao nosso "Monte Branco" pra beber café e matar saudades e saber as últimas noticias cuscuvilhentas!
Mas onde quero chegar é:
ser precisamente nesse mítico lugar onde me dão verdadeiramente valor!Ah pois é!
Passo a explicar!
Quando me sento e a nossa anfitriã vem ter comigo, além do costumeiro então tudo bem e um café na mão, diz-me...."Ai, estás com um ar cansado....muito trabalho,não?!"
Ah pois é!!!!
Isto é que dar-me valor, meus caros!!!!!!!!!

Com uma vontade imensa de soltar a maior gargalhada do mundo (não o fiz porque ando constipadita...deve ser devido à fraqueza gerada de tanto trabalhar....) limitei-me a acenar com a cabeça afirmativamente...tipo "pois é...sabes como é...!" e encolhi os ombros!

Desculpem, mas não lhe ia tirar o gozo de ter acertado quaseeeeeee, quaseeeeee em cheio na sua belissima e tão perspicaz (ou berbigã!)análise...Eu não faço dessas desfeitas!!!

The Pogues - Very Drunk Interview

o que eles fizeram ao pobre do homem,pá....indecente!
(mas perfeito,perfeito era ele cantar o "Dirty Old Town"!!!)
LOL
LOLLLLLLLLLLLLL ( a 2a vez tem ainda mais graça!)

Mais uma América

Acabei de voltar da Embaixada dos Estados Unidos. Preciso de ser entrevistada para me deixarem ficar lá por uns tempos. Depois de todos os formulários com perguntas estranhas e abusadas, depois de ter esclarecido que näo sou um elemeneto do sexo masculino proveniente do Iraque (descriminacäo dupla) e depois de tirar as fotografias especiais NO sítio especial em Copenhaga, isto näo é nada. Mas depois chega-se lá. Despi o casaco, titei o sinto, entreguei o telemóvel e o mp3, passei por detectores e raiox. Mostrei o passaporte e provei que já tinha pago tudo o que tinha a pagar.

Parece que o training period comeca bem antes da partida. Como-lidar-com-o-síndrome-de-superioridade que täo naturalmente se transpira em ares americanos.

Mary,

não percebo - a música envariou-se. E eu que andava tão contente com as nossas escolhas musicais, que isto de ter amigos na música sempre se pega e uma pessoa fica com jeito. Sets de qualidade, parece-me. E agora isto. Andava por aqui armada em valente com o blogger em Dinamarquês, pus-me a carregar em 3 ou 4 ou 5 botões (basicamente sem ter a certeza se estava a mudar a música ou a apagar meia internet), e agora não consigo pôr a situação a funcionar. Vê se dás aqui uma mãozinha, que sempre foste mais jeitosa e assumidamente dada a restauros.

(Prometo que não mexo mais em nada)

Uma América

A minha vida anda uma América. Dedicando os dias ventosos e molengos à série que me faz adorar os corredores da Casa Branca (e pensar em muitas mais coisas) e - até eu estou admirada - à leitura de um bestseller nos States, very Código Da Vinci like, sobre... o terceiro segredo de Fátima! Näo consegui resistir.

O Casamento da Rita e do Ricardo.

Há hábitos que, esses sim, são muito dificeis de serem quebrados...

Hoje dei por mim a perguntar à Mãe se ela queria ir....ao cinema.
A verdade é que ainda fui a tempo de dizer cinema em vez casa da Avó...
Pensar em fazer esta proposta à Mãe, ainda a penso muitas vezes... mas nunca tinha chegado ao ponto de (quase) fazer a pergunta.
Fiquei oficialmente monga e meia deprê, a pensar na vida que às vezes é tão estúpida, e no quantas vezes deixamos passar as coisas, ou no quantas vezes ficamos tristes e de mal com a vida por coisas e razões,que apesar de se pensar que são importantes, na verdade não podem ter o valor que naquele momento lhes damos...e assim desconcentramo-nos daqueles outros que têm valor e merecem preocupação....porque há coisas que realmente são importantes, outras que nem tanto... Mas mais do que isso,irrita-me ter esta noção de que tantas e tantas vezes não damos valor aquilo que temos e passamos o tempo lamentar aquilo que não temos e que (achavamos) que queriamos ou deveriamos ter.
e muitas vezes perdemo-nos nessa distinção....e perdemo-nos nas prioridades.
Eu perco-me.

(Devo estar a ficar periódica.)

Tapa na Pantera

(Ouvir com atencäo aí ao lado)

Bight your lip
and take a trip
Though there may be
wet road ahead
You cannot slip
So move on up
and peace you will find
Into the steeple
of beautiful people
Where there's only one kind

(...)

Just move on up
and keep on wishing
Remember your dreams
are your only schemes
So keep on pushing
Take nothing less
- not even second best

Curtis Mayfield

Adivinhem quem vai ter uma mäe por perto?

Vai ficar cansada de tanta vida real num fim-de-semana só. Já estou cheia de planos: passeio, restaurantes, compras, ballets, mercearias, jantarzinhos, conhecer amigos, cafés e bolos, palácios - tudo. Também mereco.

BOM DIA!Surpresa!!!!!

Gota?
Estou tão orgulhosa de mim....
:)

(foi dificil escolher, confesso!Mas acho que escolhi muito bem!)

City on fire

At the same time, the installation should make us consider whether we actually see the fire in the world around us or if war and violence have been reduced to transient images, that burn away on the retina as soon as we turn off our television sets or computers.

(Para os Dinamarqueses que perderam: acabou hoje.)

O meu presente de aniversário

O meu coracäo quebrou-se
como um bocado de vidro.
Quis viver e enganou-se...

Fernando Pessoa

Este era o poema preferido do H. Em boa verdade, o H. nem gostava de poesia, mas - pobrezinho - calhou cruzar-se com adolescentes viradas para as palavras e viveu anos bombardeado com frases, cartas, poemas, livros. Deste gostava. Fui dar com ele, orgulhosa e de lágrima no olho, no livro de curso da escola distante, em Português, perdido no meio de palavras estranhas e caras desconhecidas. E dedicado.

O H. também näo gostava de M.A. Gostava era de Cyprus Hill e (infelizmente) Drum and Bass. Gostava de Joäo Afonso, trazia-nos essas coisas do estrangeiro. E gostava do Tarantino e do Rodriguez, e de carros e de motas, de drogas e de coisas de meninos-maus. Gostava de rir de parvoeiras e meter-se com a Maria (a nossa, näo a da música). Aliás, Maria, o que é isso que tens aí no meio da testa?

As minhas noites já väo mais calmas, já cheguei a conseguir falar com a mäe-H. (uma vez, tenho que confessar que já fugi umas vezes depois disso), e já me lembro de sorriso nos lábios. Aliás, fresca fresca na memória está aquela tarde num banco de jardim, cartas na mäo, cara banhada em lágrimas e gargalhadas incontroláveis a lembrar a vida para trás. Lembras-te?

Ficou quase tudo bem, mas ainda vou arranjar alguém para culpar, xingar e pontapear. Que näo se tira assim a pessoa mais terna de sempre do Mundo. Nem da vida de ninguém.

E agora, celebremos, que o H. näo gostava de tristezas e ainda nos atira com qualquer coisa de algum lado se näo passamos o dia a rir, divertidas e parvas, que era assim que ele nos conhecia. Mais a ti do que a mim, que sempre foste mais parva que eu. E eu näo tenho borbulhas na testa. (Se bem que ainda sou a Elisa...)

11 de setembro

Onde quer que você esteja,

Em Marte ou Eldorado ,

Abra a janela e veja

O pulsar quase mudo,

Abraço de anos-luz ,

Que nenhum sol aquece,

E o oco escuro esquece...

...

Hoje, para Ele

Vira-Vira Fui convidado pra uma tal de suruba, Não pude ir, Maria foi no meu lugar Depois de uma semana ela voltou pra casa, Toda arregaçada não podia nem sentar. Quando vi aquilo fiquei assustado, Maria chorando começou a me explicar. Aí então eu fiquei aliviado, E dei graças a Deus porque ela foi no meu lugar Roda, roda e vira, solta a roda e vem Me passaram a mão na bunda e ainda não comininguém Roda, roda e vira, solta a roda e vem Neste raio de suruba, já me passaram a mão nabunda, E ainda não comi ninguém! Ó Manoel olha cá como eu estou Tu não imaginas como eu estou sofrendo Uma teta minha um negão arrancou E a outra que sobrou está doendo Oh Maria vê se larga de frescura Que eu te levo no hospital pela manhã Tu ficaste tão bonita monoteta Mais vale um na mão do que dois no sutiã Roda, roda e vira... Oh Maria essa suruba me excita Arrebita, arrebita, arrebita Então vai fazer amor com uma cabrita Arrebita, arrebita, arrebita Mas Maria isto é bom que te exercita Bate o pé, arrebita, arrebita Manoel tu na cabeça tem titica Larga de putaria e vá cuidar da padaria. Roda, roda vira... Ai, como dói...

Fim-de-semana em grande

Foi um grande fim-de-semana. Começou tarde e apressadamente na sexta-feira. Prolongou-se preguiçosamente por um Sábado e Domingo solarengos. Rodeada fisicamente de grandes pessoas e de outras tantas grandes pessoas que estavam em espírito, vagueei por um fim-de-semana cheio de praia, sol, algum vento, conversas, (in)confidências, a jantarada, o sono em dia e as palhaçadas das bebedeiras (que não a minha). Cada pequeno momento, cada pequena palavra, cada pequena música, cada pequeno passo, cada pequena imagem contribuiu para a fotografia deste grande fim-de-semana grande. E, claro, sempre, com muita inteligência no(s) olhar(es).

Para o D.

És tu a Primavera que eu esperava,
A vida multiplicada e brilhante ,
Em que é pleno e perfeito cada instante.

Sophia de Mello Breyner Andersen

Sensação muito estranha...

Entretida a pantufar em casa, decidi ouvir um cd que não ouvia há muitos anos... Crash Test Dummies, God Shuffled His Feet,1993...
Assim que começou a tocar, fui completamente trasportada para outros tempos...Foi estranho...Comecei a lembrar dos nossos tempos de mil novecentos e troca o passo...E a primeira pessoa de quem me lembrei foi dessa que pensam que foi...mais estranha me senti...
Estranho ter-me lembrado de pôr este cd a tocar por estes dias...
Depois lembrei claro das minhas meninas e, assim de repente, começaram a surgir todas as caras daqueles anos!
Pessoas que já não vejo...ui!Faz muito tempo, faz vidas bem diferentes...outras que parece que foram todas morar para Copenhaga ( já que só as vejo quando miss Sara vem até cá!)outra(s) que vim a encontrar passados dez anos de desaparecimento (a Chiu!) e outras mais que... graças a Deus nunca mais vi!LOl!
Lembrei-me de tanta coisa!
E foi automático, como aqueles flash's miticos da hora M.
Mas ao mesmo tempo que foi estranho e que ganhei aquele sorriso parvo no canto dos lábios, senti a velha saudade dos tempos dos anos 90...de estarmos todos juntos, de fazer tanta parvalheira,de nos encontrarmos nos 60's, nos 40's e onde calhava, dos arraiais,dos prédios baixos,das turmas A, B e C, dos torneios e treinos de volei aos sábados de manhã, dos estágios em Lamego, das visitas de estudo, do Conselho Directivo, das eleições e da AE, das festas em casa e nas salas de condomínio, da música dos REM (era sempre a mesma para "a troca de cuspos"...raios parta os putos!anos a fio, até chegar o Pedro Abrunhosa e outros, para finalmente variarmos!) dos bolos de chocolate que inventavamos, dos "filmes", dos cigarros (onde eu era a única que não fumava!) atrás do pavilhão laranja ou junto á casa velha/poço, dos chapéus de pala, ....sei lá, tanta,tanta coisa....
Não vou dizer as coisas de que me lembrei, porque senão - como sou a escrever!- nunca mais saiamos daqui! (fica para as cartas!)
Mas não deixa de ser estranho lembrar-me de pôr este cd para tocar por esta data...
...Os anos já passaram, a vida torna-nos mais duros, mas ainda assim não faz doer menos a saudade de quem já náo voltamos a ver...E a revolta torna...e esta última música é por demais triste, e puxa mesmo para isto.
Já chega de escrever...acabou por sair tudo ao contrário...

Mas é bom sentir que ainda há com quem partilhar desses dias, que ainda que tudo tenha mudado continuamos nós iguais e perceber que a vida não era melhor, era apenas diferente...

After seven days
He was quite tired, so God said:
let there be a day
Just for picnics, with wine and bread
He gathered up some people he had made
Created blankets and laid back in the shade

The people sipped their wine
And what with God there, they asked him questions
Like: do you have to eat
Or get your hair cut in heaven?
And if your eye got poked out in this life
Would it be waiting up in heaven with your wife?

God suffled his feet and glanced around at them
The people cleared their throats and stared right back at him

So he said: once there was a body
Who woke up with blue hair
To him it was a joy
Until he ran out into the warm air-
He thought of hos he friends would come to see;
And would they laugh or had he got some strange disease?

The people sat waiting
Out on their blankets in the garden
But God said nothing
So someone asked him, i beg your pardon:
Im not quite clear about what you just spoke-
Was that a parable, or a very subtle joke?

;)
Eu chego lá!

O Mundo tem que parar. Näo pode acontecer nada ao meu amor quando eu näo estou, porque nem eu própria aguento a ausência do meu abraco. O Mundo näo pode mudar assim. Que tudo congele até se poder viver por inteiro. Por inteiro.

Vanessa da Mata Boa Sorte/ Good Luck - Clipe Original

E agora vou sair!

Doninha...doninha...

Quando eu pensava que os "doninha" tinham batido no fundo do poço há cerca de 2 anos atrás, com aquela bela música (e letra!) da nina, ou o caramba que os valha,num tal de re-tratamento eu achei "Daqui por diante eles só podem melhorar!"...ingénua...tadinha...
Passados dois anos, eis senão quando, senhores... eles voltaram... com uma pior..."ohhhhhhh...mas PORQUÊ,senhores???"
Com seria de esperar já mete nojo ouvir a bela da música (e letra!) do uh!uh!yeah,yeah...faz,faz,...bebé... se eu tivesse um rádio no meu chumbinho, ele era imediatamente lançado pela janela!(...bem, isto é, se a janela abrisse...)
Mas haja algum aspecto positivo em tudo isto..Como quem vos diz, sendo porém, todavia,apesar disso, mas... gosto sempre de ver a carinha do avô, quando o netinho de 5 anos vai no meio da rua a cantar bem alto e com toda a convicção do mundo este refrão!!!
Pronto!Dá-me gozo, confesso!

Mas tudo isto para dizer, que eles não ficaram por aqui...Não!É mesmo verdade!Eles foram mais longe!bem mais longe...e agora editaram uma outra musica (e letra) terrivel...!

Just Jack- Stars in their eyes

E o raio da música não me sai da cabeça...e agora passa a toda a hora no rádio...(é isto que eu ando a cantar!podia não parecer...mas era!)

Desabafo

Estou a ficar sufocada por obrigações hipotecárias, pelo Decreto-Lei n.º 59/2006, de 20 Março, pelos Avisos do Banco de Portugal e pela CMVM.

Sempre que te esqueces, encho-me de mim.

Das férias (II)

O país fez-se de estradas de amor e de sol. A pele ficou saciada de sal e o estômago das comidas que pedem presenca. Agora durmo no Outono, mais bonita e sem que ninguém veja o meu buraco no peito. Que os casacos escondem tudo, até a pele dourada, marca do que ficou aí. A vida aqui é outra, feita de outras coisas. Mas é vida. A outra realidade de que falavas.

Das férias

O passado é um país distante.

Obituário

Num país decente, o Verão morre devagarinho; ou nem isso, entra aos poucos num coma com bom prognóstico. Viva Portugal.

(in Memória Inventada)

Isto porque hoje me estreio de collants e botas. Ainda há dois dias andava a desesperar de calor enquanto comprava meio centro comercial (a mãe nunca foi boa companhia nestas andanças, compra-se o mundo), e a achar que as aquisições iriam esperar, ganhar pó no armário em dias e dias de espera pelo Inverno.

Alien

Centenas de formulários, questionários e investigacöes para me deixarem entrar (e ficar) nos Estados Unidos. Numa das muitas páginas que acabo de preencher, perguntam-me

7. Citizenship

- I am a U.S. citizen (...)
- I am a U.S. citizen but was NOT born in the U.S.
- I am not a U.S. Citizen (Answer item e)

e. ALIEN - If you are an alien, provide the following information

(...)

Sou um alien.

Noites

Resumo

Os dias pelo país, de täo naturais - pela presenca, pelo amor, pelo espaco e pelo sol - escorreram pelos dedos das mäos. Corremos o país, as praias e as serras. Revivemos todos os sabores, os petiscos e os mergulhos. Näo matei saudades das amigas mas vivi os meus dias perfeitos, fluidos. A minha vida congelada.

mas que treta do caramba!!!!

Desta vez nem te fui buscar ao aeroporto nem me despedi de ti...
já não me amas, Marina?!
Estou chateada...puxa vida...

nem tivemos direito a um "Sáaaaaaaabadooooo de sol, aluguei um caminhão!prá leva galera, pra comê fejão!" no trânsito da 25 de Abril...
Irra para isto!!!!Alguém vai ter de apanhar por tabela desta fúria com que estou!!!quem...deixa ver...hummmmmm...sou capaz de me lembrar de uma pessoa ou outra aptas para o caso..

(só para partilhar que ao momento em que escrevo estou a ouvir umas gargalhadas maléfico-terrorificas aqui da nossa terra, com intervalos sucessivos de 3 minutos!!!..argggg...isto por aqui anda estranhoooooo, muito estranhooooo...)

é favor não esquecer o nº5!
;)

(continuo a aguardar noticias do patrãozinho-chefinho..."cum escafandro!")

bjsssssssssssssssssssssssssssssss grandes e gosmentos e gelatinosos e babosos e mete nojo!só para ti fofuxa!
(quem é amiga?quem é amiga? ah pois éééééé....)

Barthes

Um livro que merece ser lido, visto, olhado. A vida em imagens. Um hino à Fotografia.

Eslovénia

No mapa da Europa entre a Itália, a Áustria, a Croácia e a Hungria, encontramos a Eslovénia, um pequeno país com 20.000 km2 e 2 milhões de habitantes. As cidades espalham-se entre a densidade da floresta, a forte vegetação e as íngremes montanhas alpinas. Ljubljana (a capital), Bled, Postojna, Piran e Portoroz (estas duas cidades na costa) foram-me apresentadas por quem lá nasceu, vive, tem muitas histórias para contar sobre os lugares, os hábitos, os costumes, as travessuras da meninice e da adolescência, os sonhos, os amigos, a família, a política, a História, os poetas. Em Ljubljana, foram muitas as conversas junto da Praça Preseren, com a imponência da Stolnica (catedral) e a originalidade da Tromostovje (ponte tripla). As fotografias do Grad (castelo) sucederam-se a um ritmo alucinante. As ruelas foram atravessadas com curiosidade e os cheiros do mercado matutino no centro da cidade apreendidos com muita intensidade. O regateio no mercado de antiguidades marcou a manhã do Domingo soalheiro. Em Bled, dominou a imagem central do lago com um velho castelo no topo do rochedo. Muito pitoresco. Em Postojna, as estalactites e estalagmites que se estendem ao longo de quilómetros de grutas desvendadas deixam uma imagem impressionante da riqueza natural do País. Os carros eléctricos que conduzem ao centro das grutas lembram as aventuras de Tintin ou de Indiana Jones. Na costa, Piran e Portoroz trouxeram paz, o Mar Adriático, o calor da noite, um jantar caseiro magnífico e muito descanso. Thank you all for all. Thank you Kris. Thank you Boris.