Postagem irregular
(tudo porque o Arroz estava cru...)
Rock in Rio, Feira do Livro, Praia (os Mosquitos não chegaram à Ericeira!) e Piscina com banhos de literatura. O cartaz da passada sexta-feira do Rock in Rio não era esfusiante, mas o convívio foi, desde logo, convidativo e o mote para a compra dos - obscenamente caros - bilhetes. A Ivete confirmou a sua energia e uma pujança física inegualável. O Jamiro, mais franzino, contagiou pela sua habilidade dançante e pelas músicas que de tão passadas na rádio nos ficam no ouvido e, sem que realmente queiramos, fazem parte do nosso dia-a-dia. A Shakira, o costume. Nem bom, nem mão! Mais do mesmo! Numa noite inopinadamente escaldante de um Verão precipitado, a grandiosidade do evento esteve nas pessoas, nos seus sorrisos espontâneos e sinceros, na variedade de culturas e proveniências. Por cada aplauso, o Mundo ficou, por instantes, um pouco melhor. A noite de Sábado convidava a estar na rua. Parque Eduardo VII. Os livros afastaram as habitueés, e os stands editoriais iluminaram em fileiras o jardim do buxo do Parque. A Condição Humana - não a do Malraux, já lida, mas a - de Arendt, Ou o Poema Contínuo, de Herberto Helder e o Canto de Mim Mesmo, de Whitman foram algumas das aquisições. A noite convidava a mais andanças, mas o cansaço venceu(-me) e as últimas páginas do Mário Zambujal esperavam por mim. Depois de uma noite longa e bem dormida, um belo dia de praia e um mergulho de piscina fecharam o fim-de-semana a milhas da Rua Castilho, do Escritório, do Direito! Conversas amigas, encorajaram ao Amor! Corsários, t-shirts e havaianas coloridas! El dolce fare niente! |
O efeito que a meteorologia tem em mim chega a assustar-me. Está um Inverno que a pele e o espírito näo compreendem. Adormeco no limite dos chás, bolos, mantas e filmes de fim-de-semana e acordo cinzenta como o dia. Quando se prevê que tudo possa (só) melhorar, parto mais para Norte. E nem me falem de ondas de calor ou trânsito na costa.
Há quem nos vá preenchendo os dias com boa música.
Há quem tenha nascido para escrever cartas de amor.
...O dever estrito de cada geração é caminhar no sentido da verdade, o mais longe que puder, até ao limite extremo do que lhe é permitido entrever - e porfiar desesperadamente, como se pretendesse atingir a verdade absoluta. É este o preço da progressão do homem... Roger Martin du Gard Foi o nosso Zé que me apresentou o Drama de João Barois. Pouco tempo depois, o nosso Marcelo desmistificou o tema da verdade absoluta. Hoje tudo faz sentido - ou deixou de fazer. Não sei o que pensar! |
Vai uma arrozada-de-bacalhau no dia 16? a cores e ao vivo? Não perca numa tasca-blogosférica perto de si! |
Adenda: a foto, obviamente, já näo é de hoje - na altura o cabelo branco nem sonhava ainda ver a luz do sol. Curiosamente, foi tirada no dia de anos de sara.
Devia ter amado mais,
a pedido de muitas familias... está instaurada... a
ontem o corpo cedeu! depois de muita coisa, de muito trabalho...juntei-lhe uma constipação!...
http://www.hivenet.is/befb/sigur_ros-hlemmur-josef.mp3
Uns passos pelas ruas estreitas da antiga capital - Mdina -, e chegámos ao miradouro onde a noite começava.
A comunidade científica não tem a fama que merece. Apesar das menções honrosas pela pior indumentária de sempre (cada dia uma surpresa), os cientistas do Mundo bebem uns copos, divertem-se, atiram umas piadas e soltam gargalhadas na altura certa. E eu até gosto deste mundo diferente, deste outro planeta.
É quando não damos pelas horas passar...que sabemos que os momentos são bons..., reais... e sinceros!
Querida Prp:
Know a man, his face seems pulled and tense
Um jantar, cinco pessoas, percursos de vida distintos, discursos entusiasmados. Um Estado da Arte abafado por estórias do Oriente (incluindo os Himalaias, algures no Mapa Mundi de uma Geografia esquecida!). Depois, o silêncio, o repassar de cada minuto numa sequência de vinhetas de uma BD real. No final, a emoção de um presente natalício: tríptico de chávenas poéticas, saborosamente delineadas por reflexos de personalidades sadias. Um regozijo. Uma noite sem horas, sem tempo, sem limites!
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..."o amor não tem tempo, vive sem nós. Nós é que vivemos no amor durante um tempo, num movimento do amor. Mas o amor, esse vai continuar, não tem maneira de acabar"...
Acredito piamente que o vosso amor não acabou e voltará... amanhã?! Basta viver...
Bj
Descobri que pertenço sem sobra de dúvidas a uma chamada "familia parideira"(!!!) - ainda que a dita grávida não seja mais do que prima consorte não oficializada!
Eu sei e você sabe que a distância não existe...
Hoje faz sentido...e se Deus quiser amanhã também.. .